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O Uniforme azulão desperta a autoestima do Cadete, fator indispensável para se enfrentar as dificuldades do curso, e, principalmente, as agruras advindas das suas futuras atividades profissionais. Os aspecto estéticos dessa farda e o caráter solene dos atos que comportam o seu uso criam um vínculo afetivo entre o policial militar e a sua instituição, sentimento esse que se prolonga até o final da carreira.
Uma das caracterizas mais fortes das corporações militares é a criação de atividades destinadas a promover a autoestima dos seus integrantes, criando motivações favoráveis para a consecução dos objetivos institucionais. Entre os elementos utilizados para esse fim podemos citar, por exemplo, o uso de distintivos, slogans, hinos com letras alusivas às atividades da instituição, consignação de elogios formais, medalhas, condecorações e outros símbolos próprios dessas instituições. A farda e todos os seus adereços é um instrumento dos mais usuais e eficientes para inflar o ego do militar fazendo-o se sentir mais comprometido com o papel da Corporação.
Nos Cursos de Formação de Oficiais todos esses elementos são empregados e os seus efeitos são imediatos. O fardamento do Cadete que é utilizado em desfiles e em eventos especiais, por exemplo, é um extraordinário instrumento de motivação.
O Uniforme, mas conhecido como azulão, é todo azul, com reluzentes botões dourados, alamares e barretinas, e utilizados, quase sempre, com o espadim. Mesmo com as muitas modificações ocorridas nos Uniforme da Polícia Militar da Paraíba nas últimas décadas, o azulão em quase nada mudou. Quando os Cadetes recebem esse fardamento ficam eufóricos e, como é natural, buscam formas de perpetuar esse momento na lembrança.
Os integrantes da primeira turma de CFO formada na Academia de Polícia Militar da Paraíba, curso concluído em 1993, receberam o azulão em 1991, quando ainda eram alunos de primeiro ano. A partir de então esse uniforme foi usado em solenidades das mais diversas, inclusive em bailes de debutantes, quando os Cadetes passaram a habitar o imaginário de sonho das debutantes, como os verdadeiros príncipes encantados.
Registramos a seguir, alguns momentos de uso do azulão, e a forma garbosa como os Cadetes se portam nessas circunstâncias.
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